Nos últimos meses, têm chegado à Associação Sindical dos Profissionais da Polícia-ASPP/PSP inúmeras queixas da falta de material básico, para que a difícil missão que está atribuída aos polícias seja desenvolvida em segurança e com legitimidade registando entre elas a falta de máscaras, desinfetante, termómetros, entre outros equipamentos necessários e obrigatórios.
Relevo especial ainda para as queixas apresentadas pelo facto da insistência na continuidade da obrigatoriedade dos procedimentos de apresentação no início e término dos serviços remunerados, junto das esquadras apenas para assinar a folha de registo, como é disso exemplo a Divisão Policial de Cascais (COMETLIS), fator por si só potenciador de mais contactos e aumento da probabilidade de contágios, quando deveria ser o contrário, o que nos parece de alguma irresponsabilidade, porquanto, no nosso entender a confirmação da presença poderá ser efetuada por outros meios mais seguros e evitando contatos e possíveis contágios.
Por fim, torna-se incompreensível no contexto em que se vive serem deslocados elementos policiais para assegurar um posto de atendimento, existindo uma esquadra de polícia a poucas centenas de metros, originando mais uma vez instabilidade, transtorno e a indesejada duplicação de serviços e meios, com implicações diretas na já difícil gestão das escalas nas Esquadras.
Face a estas situações, a ASPP/PSP interpelou a DNPSP a fim de que sejam corrigidas para segurança de todos os polícias e para que o serviço policial decorra com a maior segurança e salvaguardando os parâmetros de segurança.
PARA NOSSA DEFESA
A Direcçã da ASPP/PSP