Pré-aposentação. Tratados como um número numa folha Excel
A ASPP/PSP não pode deixar de concluir que os elementos da PSP, são vergonhosamente tratados e discriminados em relação a outras instituições ao autorizar que apenas os polícias que atingido o limite da idade (ou a poucos meses de o atingirem) a transitar para situação de pré-aposentação, os obriga, sem razão atendível, a prestarem mais cinco anos de serviço efetivo que outros funcionários do estado – exatamente nas mesmas circunstâncias.
Este tratamento discriminatório é extremamente lesivo para toda a instituição. Atinge particularmente quem já cumpriu a sua missão e, de acordo com o estatuto atual, deveria usufruir do seu merecido descanso. Não se entende que apenas no dia 25 de novembro se comunique aos polícias que vão passar a esta situação em 16 de dezembro deste ano.
Merecemos mais respeito. Os polícias não são um número que se coloca numa qualquer folha de Excel.
Acreditamos que a forma como tratamos os mais velhos, revela muito do que somos enquanto sociedade e instituição, revelando quer a tutela, quer a administração com toda esta problemática da pré-aposentação, que o respeito para com quem já ganhou o direito à pré-aposentação, seja diminuto, para não dizer inexistente.
Não acreditamos que a Direção Nacional da PSP, esteja confortável com estas decisões, afinal são os homens e mulheres que comandam e que são vítimas de um tratamento discriminatório e até ofensivo de direitos que estão plenamente consagrados.
A ASPP/PSP exige que os polícias, de acordo com o constante no estatuto profissional, negociado há apenas quatro anos, seja cumprido integralmente para que quem já tem as condições de tempo e idade possa gozar o que é seu por direito e para isso dará continuidade e enfatizará ainda mais as ações que visem combater este tipo de discriminação e falta de cumprimento das normas legais.
A direção da ASPP/PSP
#aForçadaRazão