A ASPP/PSP foi convocada pelo MAI para o retomar das negociações dos suplementos remuneratórios e do subsídio de risco.

 

Relembro que, no que diz respeito aos suplementos, tais negociações já deveriam ter sido realizadas há muito, ainda assim, agora acresce um ponto importantíssimo, fruto da decisão do parlamento, ou seja, o pagamento de subsídio de risco aos polícias.

Talvez alguns não saberão, mas a ASPP/PSP, também a propósito da necessidade de pagamento de um suplemento / subsídio de risco aos polícias, tem um histórico de diligências e de trabalho, relembra-se a petição de milhares de assinaturas, a qual culminou na votação de uma recomendação ao governo, que nunca foi cumprida.

O risco da nossa missão é mais que reconhecido pela sociedade em geral e um polícia no exercício da sua missão, representa o Estado. O risco importa para as seguradoras e para as entidades bancárias na respetiva penalização aos polícias, aquando dos serviços que lhes prestam, o risco serve para governantes derramarem lágrimas aquando de uma morte em serviço, serve ainda para reconhecimento de retórica, traduzido em elogios e agradecimentos, mas isso não basta…

A complexidade e perigo das ocorrências policiais, as mortes em serviço, as agressões aos agentes de autoridade devem ser o mote para a discussão e o risco é algo que está intrinsecamente associado à condição policial, é algo que já existe noutras forças de segurança e é algo que deve estar no campo dos direitos, ao mesmo nível do campo dos deveres. 

Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos no jornal Correio da Manhã

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