Associados,
Como presidente da 𝗔𝗦𝗣𝗣/𝗣𝗦𝗣 permitam-me dizer que, poderá não parecer, mas temos desenvolvido trabalho de uma forma intensa e ativa.
Muitas diligências, muitas denúncias, muito trabalho de organização interna, muitos contactos, entre outros.
Pessoalmente e apesar de estar como presidente há cerca de quatro meses, permitam o desabafo, sinto-o como quatro anos, mas não é um lamento, mais cansaço e intensidade, mas a força e vontade continuam cá.
“𝐷𝑖𝑎 21, 11ℎ00 𝑣𝑎𝑖 𝑑𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟 𝑎 𝐴𝑠𝑠𝑒𝑚𝑏𝑙𝑒𝑖𝑎 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝐴𝑆𝑃𝑃/𝑃𝑆𝑃, 𝑛𝑎 𝑉𝑜𝑧 𝑑𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎́𝑟𝑖𝑜.
𝑃𝑒𝑙𝑎𝑠 14ℎ00, 𝑛𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑙𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑣𝑎𝑖 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑟-𝑠𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑒𝑟𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑒 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑚𝑜𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑑𝑜𝑠 “𝑆𝑒𝑐𝑜𝑠 𝑒 𝑀𝑜𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜𝑠”, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑖𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑎𝑏𝑜𝑟𝑑𝑎𝑟 𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑔𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑛𝑜𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑖𝑠𝑠𝑎̃𝑜, 𝑒 𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑖𝑧𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟 𝑝𝑜𝑙𝑖́𝑡𝑖𝑐𝑜 𝑡𝑒𝑚 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑛𝑠𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜.”
Temos realizado reuniões com os grupos parlamentares, tendo sido já possível reunir com o PS, PSD, CDS, PCP e “Os Verdes”.
Nessas reuniões tenho denunciado e solicitado a intervenção dos deputados para as questões mais importantes (pré-aposentação, vacinação, compensação por trabalho suplementar, IPP, tabelas remuneratórias, subsídio Covid, entre outros).
Tenho estabelecido ainda (quase que diariamente) em contatos com a DNPSP, no sentido de reportar e denunciar situações erradas ou atropelos. Algumas questões têm- se resolvido, outras tardam e merecerão reação.
A 𝗔𝗦𝗣𝗣/𝗣𝗦𝗣 recentemente iniciou o uso de uma plataforma, por forma a ter-mos um sistema de gestão mais eficaz. Iniciou esta semana, mais virado nesta fase para os nossos colaboradores.
O gabinete jurídico desenvolve um trabalho exaustivo e consequente.
Estamos a preparar uma conferência para dia 21 abril e a comemoração dos “𝗦𝗲𝗰𝗼𝘀 𝗲 𝗠𝗼𝗹𝗵𝗮𝗱𝗼𝘀”.
Em breve reuniremos com o secretário de Estado, para negociar suplementos remuneratórios e subsídio de risco. A este propósito, permitam dizer que, a perspetiva para a 𝗔𝗦𝗣𝗣/𝗣𝗦𝗣 passará por um subsídio de risco que responda ao risco da missão, de condição policial e de valor igual ao que vigora noutras forças e serviços de segurança.
Ainda assim, para a 𝗔𝗦𝗣𝗣/𝗣𝗦𝗣, será na perspetiva da reestruturação dos outros suplementos que deverá assentar a diferenciação das diversas realidades existentes na PSP.
Mais vos informo que o ruído que já existe em torno do subsídio de risco, por parte de alguns atores, é totalmente inoportuno.
Aguardemos a proposta do governo e apresentemos a nossa.
Dia 21, 11h00 vai decorrer a Assembleia Geral da ASPP/PSP, na Voz do Operário.
Pelas 14h00, no mesmo local vai realizar-se uma conferência e ainda comemoração dos “Secos e Molhados”, onde iremos abordar as exigências da nossa missão, e a desvalorização que o poder político tem demonstrado.
Continuaremos no nosso registo, com seriedade, participação, proposta e responsabilidade.
Cumprimentos
Paulo Santos, presidente da ASPP/PSP
𝗠𝗶𝗴𝘂𝗲𝗹 𝗡𝗲𝘁𝗼, 𝘃𝗶𝗰𝗲-𝗽𝗿𝗲𝘀𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝗮 𝗔𝗦𝗣𝗣/𝗣𝗦𝗣:
“Numa época tão marcante e difícil como a que vivemos com a atual pandemia covid 19, apesar das restrições não podíamos deixar de comemorar o episódio mais marcante da luta pelos direitos dos polícias e o que deu origem ao sindicalismo na PSP, os ‘𝗦𝗘𝗖𝗢𝗦 𝗘 𝗠𝗢𝗟𝗛𝗔𝗗𝗢𝗦’.
Não nos esquecemos dos que tiveram do lado dos molhados e de alguns que, pese embora do outro lado da barricada, gostariam de estar solidários e ativos na luta.
O atual contexto pandémico não pode servir para, mais uma vez, cortar os direitos de uma forma cega aos do costume, como o caso do corte de férias, pré-aposentação entre outros.
É importante que tal como no passado os polícias se unam e reforcem o maior sindicato da polícia, o único capaz de lutar pelos direitos de todos os Polícias. Isto num momento tão importante em que está em discussão a atribuição do subsídio de risco e se pretende uma justa reestruturação dos suplementos remuneratórios.
Sabemos o que queremos e não nos deixaremos enganar. É importante estarmos preparados para a luta que se avizinha e que, tal como no passado, não nos obriguem a voltar às lutas de rua.”
𝗡𝘂𝗻𝗼 𝗣𝗼𝗻𝗰𝗶𝗮𝗻𝗼, vice-presidente da 𝗔𝗦𝗣𝗣/𝗣𝗦𝗣:
“Imaginar a PSP no contexto pré-21 de abril, será um desafio aos novos polícias, a esses exorto a uma leitura, porque a ação é intemporal. Hoje usamos da dedicação dos nossos antepassados, perseguidos, escrutinados, violentados nas suas vidas, pessoal e profissionalmente, para garantir o que possuímos, não será menos verdade que se tratará de um momento único para refletirmos sobre o que queremos.
Com essa firmeza, respeito histórico e luta contínua, apelo a todos os profissionais da PSP para continuarem a lutar pelos seus direitos.
Juntem-se a nós, dia 21 de abril, na conferência ‘Secos e Molhados’ na Voz do Operário, em Lisboa. Vamos debater os nossos problemas e refletir nas possíveis soluções”.