Por estes dias terminou mais um curso de 200 Chefes da PSP e mais uns dias terminará um curso de formação de cerca de 750 Agentes de Polícia.
Aquilo que se pode começar por dizer, é deixar os parabéns a todos e desejar as maiores felicidades. Esperamos que todos possam alcançar nas suas respetivas funções e no desempenho da missão, os seus objetivos e a correspondência das suas expectativas.
Obviamente que todos vão ser sujeitos a um conjunto de circunstâncias que, em bom rigor, nem deveriam existir. Em concreto, anos de espera para serem colocados perto de casa e da família, dificuldades no alojamento, missão mais complexa e cada vez mais perigosa e exigente, uma Instituição por vezes fria no que à gestão de recursos humanos diz respeito, falta de efetivo e um modelo de gestão e organização muitas vezes de difícil compreensão. Para além das parcas remunerações, de um suplemento de risco adulterado e insultuoso, um desrespeito pela pré-aposentação e demora nas promoções.
“É 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐫𝐜𝐞𝐛𝐚𝐦 𝐚 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭â𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐝𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚çã𝐨 𝐧𝐚 𝐯𝐢𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐥𝐞𝐭𝐢𝐯𝐚“
No entanto, são estes os desafios que se apresentam a todos e também ao Sindicato que tem estado a lutar há décadas por estas e muitas outras matérias. E é nesta perspetiva que é importante que todos percebam a importância da participação na vida coletiva, independentemente da função ou posto de cada um, rumo à defesa dos Profissionais da PSP, respeitando obviamente a especificidade de cada qual.
A luta continua…
Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos no jornal Correio da Manhã