A Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP), estrutura que congrega os Sindicatos e Associações mais representativos do sector da Segurança Interna saúda e apoia a greve dos trabalhadores da função pública convocada para hoje, pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.
Tal como os restantes trabalhadores da função pública, também os profissionais das forças e serviços de segurança exigem o aumento do subsídio de refeição e consideram que a proposta de aumento da Tabela Remuneratória Única é inaceitável pois trata-se de uma percentagem – 0,9% – que não se traduzirá em qualquer recuperação de rendimento, na medida em que corresponde à inflação prevista e prevê-se que o preço de bens e serviços essenciais venha a aumentar consideravelmente. Tal como os demais funcionários públicos, também a CCP reivindica a contabilização integral do tempo de congelamento das carreiras, pois não é suficiente apregoar-se que foram repostos direitos, é necessário que estes se efetivem.
A CCP entende que o argumento da não aprovação do Orçamento de Estado para 2022 não colhe, pois o Governo sabe melhor que ninguém que poderia ter ido mais além na proposta de aumento da TRU, dignificando as remunerações dos profissionais das forças e serviços de segurança.
Porque ainda há forças e serviços de segurança que não possuem direito à greve, a CCP não poderia deixar de manifestar a sua solidariedade com os trabalhadores da função pública sendo certo que a persistirá na defesa da dignificação das carreiras e salários dos profissionais das forças e serviços de segurança.
O SECRETARIADO NACIONAL DA CCP