Termina o ano de 2021, ano exigente, complexo e que colocou em pensamento, algo que por vezes esquecemos, o papel do indivíduo na sociedade, o papel do Estado enquanto combate aos desequilíbrios sociais e o papel de algumas profissões, que mais são missões que importa respeitar de forma efetiva.

Este ano de 2021 foi o ano em que a atual Direção da ASPP/PSP, finalizou o primeiro ano do seu mandato.

Neste primeiro ano realizamos um conjunto de visitas aos Comandos de Polícia e aos Estabelecimentos de Ensino, para reconhecimento dos problemas, informação aos polícias das matérias em discussão e tratamento e prestação de esclarecimentos.

Registe-se de forma constante, a excelente forma como as comitivas da ASPP/PSP foram recebidas, o que demonstra também a nossa disponibilidade para ouvir, informar e esclarecer os polícias, independentemente da sua filiação ou não filiação sindical à ASPP/PSP e isso foi reconhecido.

Saliente-se também o facto de, aquando das visitas, denotar-se alguma desinformação pelas matérias que a todos nos dizem respeito, mais perceptível quando se aprofunda a discussão. Isto é para a ASPP/PSP um desafio, pois sempre defendemos o necessário esclarecimento, para que os polícias possam estar munidos de todos os instrumentos de defesa.

Assim como, a equidistância pelas lutas e suas conquistas, nunca permitirão o reconhecimento e valorização do trabalho do Sindicato.

Em 2021, a ASPP/PSP foi entre outras matérias, chamada a debruçar-se sobre reestruturação do SEF, a problemática covid-19 (vacinação, infeção e subsídio extraordinário covid), a pré-aposentação, a compensação pelo risco da profissão, a higiene e saúde no trabalho, e ainda tabelas remuneratórias. Foi também evidente o trabalho de organização interna, para melhor servir os associados. 

Em 2022, teremos o enfoque, para além da continuidade nessas mesmas matérias, em concreto, no contributo para a alteração das tabelas remuneratórias, a melhoria do valor pela compensação pelo risco, a contemplação da profissão como de desgaste rápido e a defesa de um SAD operacional. Acompanharemos o respeito pelo estatuto profissional e iremos contribuir para a defesa dos polícias do ativo e da (pré)aposentação.

Continuaremos este projeto e processo que se designa por ASPP/PSP, de forma séria e responsável, respeitando o seu património histórico e o seu ADN, combatendo o populismo e a instrumentalização dos polícias para outros fins.

Exigiremos uma Direção Nacional ativa e consequente e que não secundarize os problemas efetivos dos profissionais.

Tentaremos fazer o melhor na defesa dos polícias, pois a ASPP/PSP existe para esse fim, sendo que, se não existir esse trabalho e reconhecimento tornar-se-á inócua e sem sentido, como tal apelamos ao contributo e proatividade dos polícias neste desígnio coletivo e de interesse comum.

 

Com os votos de um Bom Ano.

O Presidente da ASPP/PSP

 

Paulo Santos