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LuΓs Miguel Neto, vice-presidente da Associação βββββββSindical dos Profissionais da PolΓcia, diz que hΓ‘ muito caminho para percorrer no que diz respeito aos direitos sindicais.
HΓ‘ 20 anos, precisamente no ano em que foi aprovada a lei sindical da PSP, que Miguel Neto entrou para a polΓcia. Γ da geração de polΓcias que nΓ£o viveu os tempos de falta de liberdade. O que conhece sΓ£o as lutas que os outros travaram.
“NΓ£o vivi esses tempos, em que havia essas lutas pela lei sindical, pelos direitos dos trabalhadores. E aquilo que julgo que esta lei sindical trouxe foi, por assim dizer, alguma regulação da atividade sindical, que era feita no obscurantismo. Tudo Γ s escondidas, com medo de represΓ‘lias”, recorda LuΓs Neto, dirigente da Associação Sindical dos Profissionais da PolΓcia. O sindicalista assegura que ainda hΓ‘ muito caminho a fazer.
“HΓ‘ sempre caminho a trilhar. Vemos atropelos Γ lei sindical diariamente, tentativas de limitação Γ liberdade sindical, isso Γ© um combate que tem de ser feito constantemente”, sublinha. LuΓs MIguel Neto indica que o direito Γ greve Γ© uma das lutas que Γ© mesmo preciso travar. “Γ outra ferramenta que os polΓcias teriam Γ disposição para usar como forma de pressΓ£o contra o Governo e Γ mesa das negociaçáes”, defende.
AtΓ© para negociar questΓ΅es tΓ£o importantes como os aumentos salariais, Miguel Neto conta que os polΓcias auferem pouco mais do que o salΓ‘rio mΓnimo e isso deve mesmo mudar. Na opiniΓ£o deste sindicalista, se esse cenΓ‘rio nΓ£o mudar, nΓ£o vai haver polΓcias. “Neste ΓΊltimos dois concursos de admissΓ£o Γ PSP, nΓ£o foi possΓvel ter candidatos suficientes para encher vagas. Ora isso significa alguma coisa, significa que a profissΓ£o de polΓcia nΓ£o Γ© atrativa neste momento.”
Rita Costa/TSF