ASPP/PSP discute a problemática da saúde dos profissionais da PSP.
A ASPP/PSP organiza uma Conferência sobre a saúde operacional dos profissionais da PSP, em Chaves, no próximo dia 4 MAI22.
As especificidades, a exigência, o risco, a pressão, entre outros, são fatores que contribuem para o estado de saúde dos polícias.
Daí a importância de perceber, a ausência de higiene e saúde no trabalho, as limitações do serviço de assistência na doença, o tratamento dado aos acidentes de serviço, a resposta dada ao risco e ainda a abordagem da Instituição face aos turnos e trabalho noturno.
A saúde dos profissionais está relacionada com a saúde operacional, logo com a dinâmica da Instituição.
Abertura da conferência com a presença do Sr. Presidente da Camara, Dr. Nuno Vaz e da Dr. ª Cristina Moura, representado a Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa do alto Tamega.
#ASPP/PSP
Dr. ª Marisa Dolores (Psicóloga) e Dr. Jorge Machado (Advogado), analisaram as principais deficiências na segurança da saúde dos profissionais da PSP.
“𝐀 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧ç𝐚 𝐞 𝐒𝐚ú𝐝𝐞 𝐧𝐨 𝐓𝐫𝐚𝐛𝐚𝐥𝐡𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚”
Por 𝐇𝐮𝐠𝐨 𝐃𝐢𝐨𝐧í𝐬𝐢𝐨, jurista, técnico superior em Segurança e Saúde do Trabalho (SST), formador. Responsável pelo Gabinete de Estudos da CGTP-IN (presença online)
Auditório do Hotel Premium Chaves.
#ASPP/PSP
Só com 𝐩𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐬𝐚𝐮𝐝á𝐯𝐞𝐢𝐬 se pode ter uma 𝐏𝐨𝐥í𝐜𝐢𝐚 𝐬𝐚𝐮𝐝á𝐯𝐞𝐥
𝐏𝐫𝐞𝐯𝐞𝐧çã𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚𝐬 𝐧ã𝐨 𝐞𝐱𝐢𝐬𝐭𝐞 – 𝐚 𝐬𝐢𝐭𝐮𝐚çã𝐨 𝐞𝐬𝐭á 𝐧𝐨 𝐥𝐢𝐦𝐢𝐭𝐞
▶️ A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏) realizou terça-feira, 4 de maio, em Chaves, uma Conferência subordinada ao tema “Saúde Operacional dos Profissionais da PSP”.
Foram várias as intervenções acerca da realidade policial, através dos participantes e também abordagens de técnicos de saúde e juristas.
▶️ Ficou evidente que a profissão de polícia contempla especificidades muito próprias, tais como, trabalho por turnos, trabalho noturno, risco, desgaste, complexidade, exigência, afastamento de suporte familiar, pressão hierárquica, dificuldades financeiras que implicam trabalho suplementar (serviços remunerados), sendo que estas particularidades têm repercussões ao nível da saúde, quer física, quer psicológica.
A problemática das agressões a polícias, as mortes em serviço e ainda os suicídios têm também relação com esta realidade no seio da PSP.
O mais grave é que subsiste um conjunto de ausências e insuficiências que agravam a situação.
Os acidentes de serviço e a forma como são tratados, as deficiências ao nível de assistência na saúde, a ausência de medicina no trabalho, a ausência de prevenção e despistagem, a ausência de higiene e saúde no trabalho, a remuneração e o excesso de horas suplementares, as fracas condições de trabalho e falta de equipamento são exemplos concretos.
▶️ Outra das conclusões retirada indica claramente que a saúde dos polícias se encontra claramente relacionada com a saúde operacional da PSP e por essa via, o serviço prestado às populações. Daí poder-se perceber a obrigatoriedade de descontos para o SAD/PSP, pela perceção de que os polícias necessitam de estar abrangidos por um sistema próprio que os enquadre na recuperação individual, mas com um enquadramento coletivo.
A realidade diz-nos que os polícias estão com uma total desregulação dos horários de trabalho, praticam horas em demasia para complementar os seus parcos salários, por via dos serviços extraordinários (remunerados) e assistem a fenómenos de alteração comportamental e quadros de doença que muitas vezes não os decifram e muito menos relacionam com a exigência da sua profissão.
Apenas com polícias saudáveis se pode ter uma Polícia saudável.
▶️ Apenas com polícias motivados se pode prestar uma segurança pública de qualidade, mas para tal são necessários passos ao nível político e diretivo, algo que não tem acontecido e se tem agravado e contribuído para os problemas que se multiplicam.
#ParaNossaDefesa