Ao ler o discurso do Sr. Comandante da PSP de Santarém, na sequência do aniversário deste Comando Distrital da PSP, tive necessidade de confirmar não se tratar de um comunicado da 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏, dadas as referências, questões e considerações lá vertidas e quantas vezes identificadas pela 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏.
Por essa razão, quero aqui deixar uma palavra de apreço ao Sr. Comandante, pela lucidez e assertividade do seu discurso.
Pena que, muitas vezes, a Direção da PSP mais parece querer anular a realidade existente e tão bem elencada nesse discurso, assim como, tantas outras vezes, a prática de alguns no exercício de comando passe pelo “uso e abuso” dos recursos humanos, ao invés de um sinal mais realista, responsável e direcionado para quem o deve ser, culminando num sinal mais contundente aos responsáveis políticos.
𝐃𝐢𝐬𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨 𝐥ú𝐜𝐢𝐝𝐨
Nesse sentido, também nada ajuda, ao se fazer propostas ao Governo que passam por alterações cosméticas que não respondem efetivamente aos problemas reais, como a última apresentada sobre alteração aos requisitos de admissão à PSP.
De volta ao discurso lúcido do Sr. Comandante da PSP de Santarém, se juntarmos ainda o reconhecimento por parte do Ministro e de outros atores, relativamente à pouca atratividade da profissão, à fraca tabela remuneratória, assim como, os atropelos constantes ao nosso estatuto profissional e condição policial, temos o necessário para resolver alguns assuntos já este ano, começando pela alteração da tabela remuneratória, indo ao encontro da petição que a 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 entregou no Parlamento, em Dezembro de 2020.
Penso, neste sentido, pelo menos contar com o apoio do Sr. Comandante de Santarém!
Crónicas assinadas pelo presidente da 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏, Paulo Santos, no jornal “Correio da Manhã”. 25.05.2022