🔵 A Polícia de Segurança Pública (PSP) vive tempos excecionais e de enorme exigência devido à guerra na Ucrânia com as suas terríveis consequências, a pandemia que nos assolou, as crises migratórias, o terrorismo e a luta contra o crime organizado que constitui um desafio internacional porque não possui fronteiras e está dotado de uma imaginação sem limites quanto à prática dos seus crimes.
➡️ A atual conjuntura em que Portugal se insere levou à necessidade de criar e implementar novas ferramentas de cooperação para combate à criminalidade. Neste contexto, a nossa missão como força de segurança é essencial para o País.
E foi nesta conjuntura de exigência que um grupo alargado de profissionais da PSP, durante o verão IATA, reforçou nos aeroportos nacionais o contingente da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
➡️ Não obstante a ameaça de extinção que sobre si paira, bem como a indefinição quanto ao seu futuro, este serviço de segurança, que todos conhecem e reconhecem pelo empenho, profissionalismo, resiliência, sentido de missão e de Estado de todos os seus Inspetores, recebeu e integrou os elementos da PSP que passaram, de igual modo, a efetuar o controlo documental de pessoas nas fronteiras aéreas.
Dentro das competências operacionais das duas autoridades policiais, a coordenação e a cooperação institucional funcionou muito bem, porque existe de ambos os lados e especialmente nas bases, um elevado sentido de dever, de responsabilidade e acima de tudo de camaradagem e amizade.
➡️ O mesmo já não se poderá dizer no que se refere às competências institucionais de controlo interno, às academias e instituições policiais de formação, bem como à especialização legislativa e das técnicas de fiscalização e de controlo documental.
O efetivo da PSP em serviço nos aeroportos portugueses debateu-se com algumas dificuldades e novas formas de aprendizagem e cooperação, tal a grande abrangência legal, técnica e processual que o trabalho de fronteira abarca.
➡️ O efetivo da PSP teve de desenvolver, per si e apenas com a ajuda dos colegas do SEF os seus conhecimentos da legislação comunitária, nacional e de estrangeiros, bem como técnicas de controlo de fronteira.
Não fosse o grande espírito de camaradagem criado e sustentado entre os elementos do SEF e os da PSP, o sentimento de entreajuda e de compromisso entre todos, que fez com que nos superássemos, enquanto cidadãos e enquanto profissionais e nestas vertentes não teria resultado.
➡️ No aeroporto do Porto, durante os meses de verão, apesar do enorme fluxo de passageiros para controlar (dias houve em que foram mais de 10 mil passageiros e alturas em que as salas de embarque e de desembarque estavam completamente cheias) nunca hesitamos sobre o lado em que tínhamos e temos de estar.
Juntamente com o SEF, coube-nos contribuir para garantir que o espaço onde vivemos, possa ser um espaço de segurança e tranquilidade.
➡️ Um dia mais tarde, a História contará que a PSP fez parte desta luta e que tudo fizemos para a vencer!
Podem sempre contar com a nossa entrega e a nossa abnegação. No entanto, gostaríamos que o poder político e organizacional nos garantisse que estão do nosso lado, fornecendo as formações, informações e atualizações necessárias, que permitam exercer a missão em condições de segurança e garantindo os nossos direitos enquanto cidadãos e enquanto profissionais de polícia.
➡️ Foi feito muito neste ciclo. Mas temos o dever de olhar para o que falta fazer com os olhos da poesia, porque vemos, ouvimos e lemos, mas não podemos ignorar.
👉 Participa e intervém, terça-feira, junto à Assembleia da República, pelas 16 horas, e dá o teu contributo preenchendo o inquérito. Basta seguir o link.👇