Portugal vive novamente um contexto difícil que terá tradução (uma vez mais) na vida das pessoas que vivem do rendimento do seu trabalho.
Os polícias, que também são pessoas, sofrerão na pele esse contexto difícil apesar da maquilhagem constante por parte dos Governos.
Os números apresentados pelo Governo, referentes à evolução salarial, não só, não representam um aumento salarial, como adulteram a necessária discussão da tabela remuneratória da PSP.
Os números apresentados ficam aquém do aumento de custo de vida. A PSP tem uma tabela remuneratória desajustada, não face à conjuntura, mas sim, face às especificidades e debilidades estruturais da Instituição (falta de atratividade, pouca valorização das carreiras, pouca compensação pelo risco…).
A PSP não necessita de caridade, nem de respostas pontuais, a PSP precisa de uma abordagem séria e respostas que resolvam os problemas de forma efetiva e concreta.
A ASPP/PSP tem alertado para os vários problemas que afetam os profissionais da PSP.
Esperamos que o Governo perceba as situações limite existem e persistem…
Crónicas assinadas pelo presidente da 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏, Paulo Santos, no jornal “Correio da Manhã”. 12.10.2022.