🔵 Há 30 anos, quando concorri à Polícia de Segurança Pública, para oitocentas vagas (800) concorreram cerca de vinte mil candidatos (20.000). Presentemente, para mil e duzentas vagas (1.200) e mil vagas (1.000), (últimos concursos) concorreram menos de cinco mil (5.000) candidatos.
Ingressar na PSP deixou de ser atrativo, por os salários serem baixos, porque o risco não é compensado, porque não existe apoio social, porque não existe uma política de fiscalização na segurança e higiene do trabalho e por muitos outros motivos.
𝐎 𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐦 𝐬𝐢𝐝𝐨 𝐟𝐞𝐢𝐭𝐨?
➡️ O MAI recusa-se a negociar com os sindicatos em matérias que assim o exigem.
➡️ A DN da PSP está ausente e não tem uma estratégia, limitando-se sempre a reagir e na maior parte dos casos mal, como aconteceu recentemente com o reforço policial no SEF por parte de elementos da Polícia de Segurança Pública, estes” voluntários à força”, com uma formação “às três pancadas”, sonegando-lhes alguns direitos adquiridos.
➡️ Os polícias, em geral, sentem-se cansados e abandonados, o que resulta numa desmotivação geral e num constante baixar de braços.
A 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 tem lutado contra tudo e contra todos, a prova disso são as inúmeras reuniões/ações junto do MAI; na Assembleia da República; com os grupos parlamentares; na Direção Nacional da PSP; com os autarcas; nas diversas ações de luta realizadas (reuniões, protestos, concentrações e vigílias) e por último, mas não menos importante, junto de TODOS os policias, com a auscultação em curso para se escolher uma forma de luta “mais musculada” se tal for necessário.
O que aí vem não será fácil, irá exigir muita resiliência da nossa parte. É altura de nos unirmos. A união é nossa maior arma, temos que esquecer possíveis questiúnculas que espremidas não dão em nada.
“𝐓𝐎𝐃𝐎𝐒 𝐉𝐔𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐒𝐎𝐌𝐎𝐒 𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐅𝐎𝐑𝐓𝐄𝐒”.
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