Senhor ministro da administraรงรฃo interna, optei por chegar atรฉ si por esta via, uma vez que nรฃo tenho o seu contacto telefรณnico, e-mail e tambรฉm porque ando sem vagar para “dar aรญ um salto” ao seu gabinete.
Senhor ministro, quero que saiba que fiquei extremamente comovido com a decisรฃo que tomou em dar-me uma nova esmola.
Quem sabe, se por serem jรก 30 os anos de beneficiรกrio de caridade governamental, a minha reaรงรฃo nรฃo foi a mesma que a daqueles sindicalistas que o senhor disse terem ficado bastante agradados e surpreendidรญssimos com o desmedido valor do “donativo”.
A verdade, senhor ministro, รฉ que ainda hoje, passado trรชs dรฉcadas, sensibilizam-me estes gestos de compaixรฃo vindos de quem nos tenta reger e conter.
Confesso senhor ministro que a minha capacidade de ouvir a argumentaรงรฃo apresentada, anos a fio, pelos seus antecessores, e agora por vossa excelรชncia, chegou ao limite, bem como os argumentos da ‘corte de bajuladores’ que sucessivamente se passeiam pela DN/PSP, com o estafado argumentรกrio justificativo em defesa das polรญticas dos repetidos governos, quanto ao racionamento econรณmico que ร  administraรงรฃo interna concerne.
O que se passa nas forรงas de seguranรงa, a misรฉria a que conduzem os policias, nรฃo tem argumentaรงรฃo possรญvel, razรฃo pela qual dou por encerrada, desde jรก, a minha audiรงรฃo, a vossa excelรชncia bem como aos seus servis arlequins.
Declaro-me a partir de hoje em desobediรชncia. E garanto-lhe vou reforรงar a intensidade da minha luta.
Sem mais me despeรงo, sem qualquer amizade por si.
โžก๏ธ Se te revรชs neste escrito ao senhor ministro e tambรฉm queres reforรงar a tua luta, dรก o teu contributo preenchendo o inquรฉrito.