A suspensão do gozo de férias e folgas, entre 24 de julho e 7 de agosto, decorrente da realização das Jornadas da Juventude no nosso país, continua a causar mal-estar nos polícias, como a Associação Sindical de Profissionais de Polícia – ASPP/PSP já havia veiculado.
O período de férias é importante para que os polícias possam repor a sua estabilidade, sendo que contavam com o mesmo para passar junto das suas famílias.
Vemos com agrado que Portugal possa acolher grandes eventos. Não pode acontecer é que sejam realizados à custa do sacrifício dos polícias e não pela natural capacidade pré-existente, sem limitação de direitos ou outros constrangimentos.
Constata-se, igualmente, que foram já, em diversos locais geográficos (ex. Évora, Bragança, Tomar, Aveiro, Vila Real, Cascais), emanadas diretivas com a mesma suspensão para outros períodos do ano.
Para mitigar o impacto da medida indicada, a ASPP/PSP intercedeu junto da Direção Nacional, para que possa, excecionalmente, este ano, ser alargada a percentagem de elementos dos grupos de trabalho, a gozar férias, compensando assim a limitação do espaço temporal que os polícias vão ter, para a sua marcação.
Esta medida, para além de aliviar o gozo de férias e folgas para os elementos policiais, daria aos comandantes outra capacidade para a devida gestão e equilíbrio do efetivo.
# ASPP/PSP