Negociação de tabelas remuneratórias
A Associação Sindical de Profissionais de Polícia – ASPP/PSP tomou a liberdade de dar a conhecer a sua proposta de tabela remuneratória apresentada no ano de 2022 ao Ministério do Administração Interna (MAI).
A tabela foi apresentada para ser negociada em 2022 A resposta do MAI foi uma falsa negociação, uma desvalorização pela proposta apresentada, daí a ASPP/PSP não assumir a negociação outrora desejada, como efetiva.
Neste sentido, a ASPP/PSP não reconhece a alteração recente aos índices remuneratórios como produto de uma negociação.
Recordamos a este propósito, a concentração realizada junto à residência do primeiro-ministro, com outras estruturas sindicais das forças de segurança e associações militares, pela ausência de negociação real e efetiva de tabelas remuneratórias.
Partir de valores de base, oriundos dessa falsa negociação, é retirar-nos legitimidade na proposta que apresentamos.
A proposta da ASPP/PSP é a proposta da ASPP/PSP e não condicionada por valores impostos pelo MAI, os quais não os reconhecemos como ponto de partida para uma negociação.
Após constatarmos a reação de alguns colegas, aos quais agradecemos, e dos quais retiramos o substrato necessário para continuar a nossa luta, registe-se que:
– o foco terá de passar sempre pela necessidade de melhores vencimentos.
– a dignificação da carreira terá que ser por essa via, algo que há muito defendemos.
– a pseudo negociação de tabela remuneratória de 2022, foi uma farsa, e como tal, não a reconhecemos.
– em paralelo, a abordagem sobre a reestruturação dos suplementos e o aumento do subsídio de risco, contribuirão para a nossa intervenção este ano de 2023.
– esta luta legitima também o direito à greve, algo que não iremos prescindir num trabalho já a desenvolver.
– a crítica vertida no entanto é demonstrativa de algum desconhecimento da proposta, de alguma confusão entre tabela remuneratória, transposição dos polícias para essa tabela, contagem de tempo… algo que nos mostramos disponíveis para esclarecer sempre que necessário for.
– é ainda demonstrativa de indignação, algo que a ASPP/PSP há muito evidencia junto do MAI e que tem servido de fundamento para que não se confunda “remunerados vs salários”.
Caros colegas,
A ASPP/PSP está no terreno, tomou uma iniciativa, assumiu-se a este propósito, e vai lutar num contexto que é difícil e exigente.
Seria mais confortável assumir os valores impostos pelo MAI em 2022 e patrocinar outras formas de rendimento, no entanto, a ASPP/PSP pretende algo mais ambicioso, mais transversal, mais justo e obviamente sujeito a críticas.
Os polícias ainda assim querem mais e isso acrescenta-nos desafios ainda maiores, e atribui-nos legitimidade para maior arrojo, tanto nesta proposta, como para a possível negociação junto do MAI, como para as formas de pressão, num ano com condições mais que evidentes para a contestação!
Obrigado pela compreensão e contamos sempre convosco.
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