Frota automóvel degradada
O problema da frota automóvel e da gestão de viaturas é crónico na PSP.
A situação difícil na Divisão Policial de Loures reflete a realidade de muitas outras divisões policiais e contrasta com os anúncios do ministro da Administração Interna e com o escasso investimento realizado.
Na verdade, existem problemas um pouco por todo o país, relativamente à escassez de viaturas para os profissionais poderem trabalhar, colocando em causa o serviço, a segurança, o zelo e a imagem dos profissionais.
É necessário perceber que não se trata só de desinvestimento, mas de uma necessidade de alteração na gestão da frota automóvel.
A PSP já deveria ter evoluído para um modelo de contratualização que garantisse a aquisição, manutenção e renovação da frota automóvel, através da assinatura de protocolos com fornecedores, que acautelasse a qualidade, manutenção, segurança, responsabilidade e grau de prontidão.
Uma renovação necessária num prazo equilibrado que permitisse não só mitigar os problemas de avarias, mas uma maior capacidade operacional.
É importante saber que muitas vezes os polícias estão a ser empurrados para o perigo, ao circular com algumas viaturas, sendo também determinante que os polícias tenham a necessária consciencialização e estrutura psicológica para acautelar os seus interesses e expor todas as anomalias, numa postura de preservação da sua integridade física.
Se os militares da Armada deram o passo no caso da fragata inoperacional, na PSP seriam milhares os polícias com processo disciplinar, face ao quadro atual no país real.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considera imprescindível uma alteração no modelo em vigor, considera importante uma vistoria pela frota existente e suas condições, considera pertinente uma apreciação à gestão interna e ainda uma efetiva execução do investimento anunciado.
#ASPP