Porque é errado um tratamento desigual.
Porque é injusto e inqualificável ter acontecido.
Porque as prerrogativas a acautelar com o suplemento de missão na PJ, são exatamente as mesmas que as dos profissionais da PSP.
Porque essas mesmas prerrogativas são reais, pertinentes e constantes na PSP.
Porque a penosidade, risco, flexibilidade e insalubridade são cada vez mais evidentes na PSP.
Porque os profissionais da PSP têm vencimentos baixos.
Porque os profissionais da PSP têm demonstrado muita responsabilidade, competência, dedicação e espírito de missão em diversas áreas e em todos os contextos.
Porque a PSP sobrevive à custa desses profissionais, e se não fossem estes, a PSP já teria encerrado as suas portas.
Porque o ministro da Administração Interna andou a brincar ao diálogo social e permitiu que o seu ministério fosse secundarizado.
Porque denota-se um ministro que se permite aspirar a ser primeiro-ministro, com esta postura.
Principalmente, porque os profissionais da PSP merecem ter o suplemento de missão igual aos profissionais da PJ.
Senhor ministro da Administração Interna e candidato a secretário-geral do PS, converse com o senhor primeiro-ministro e retifique o erro praticado, atribua o suplemento de missão aos profissionais da PSP, nos mesmos termos que aos da PJ.
Crónicas assinadas pelo presidente da 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏, Paulo Santos, no jornal “Correio da Manhã”. 06.12.2023