Os Sindicatos e Associaçáes da PSP e GNR mantΓͺm um processo negocial com o MAI e como em tantos outros, espera-se que cada um faΓ§a a sua parte.

Γ‰ facilmente perceptΓ­vel que o MAI, em nome do Governo, pretende poupar recursos financeiros, e Γ© legΓ­timo que do lado dos sindicatos e associaçáes, pretendam que a sua reivindicação e razΓ£o sejam traduzidas em realidade.

Quanto a isto nada a adiantar, mas para além desta dimensão, serÑ também importante que do lado dos profissionais da PSP e GNR, existia disponibilidade para entender a realidade com esperança, mas também com pragmatismo, numa perspetiva de luta como um processo contínuo e gradual, mas mais importante com a responsabilidade com que o Governo deve encarar esta negociação, não só no cumprimento da sua palavra, mas na preservação do equilíbrio social.

Nesse sentido, a emanação de comunicados governamentais, difundindo aumentos em valores brutos, de 521€ para guardas e agentes, 625€ para sargentos e chefes e 730€ para oficiais, omitindo o desaparecimento do suplemento jΓ‘ existente e que resulta em prejuΓ­zo remuneratΓ³rio para 62% do efetivo policial, nΓ£o ajuda em nada na credibilização da ação polΓ­tica e muito menos numa negociação que se espera sΓ©ria.

𝑷𝒂𝒖𝒍𝒐 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐𝒔, 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐒𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏

π‚πŒ 22.05.2024