O Governo anunciou no dia 3 de junho, o Plano de Aรงรฃo para as migraรงรตes.
ร‰ evidente a importรขncia e urgรชncia desta matรฉria e a necessidade de a perceber e agir, face ร s dinรขmicas que se apresentam, desde logo, a capacidade de Portugal fazer uma gestรฃo humanista, racional e equilibrada deste fenรณmeno, conjugando com a sua realidade sรณcio-demogrรกfica e necessidade de mรฃo de obra e reforรงo da seguranรงa social.
Mas importa centrar-me nas consequรชncias, diria mesmo novamente, os impactos de mais um plano, de mais uma reestruturaรงรฃo, que se colocam na realidade, funcionamento e equilรญbrio da PSP.
Segundo me apercebi, este plano traz, em termos de competรชncias, a instruรงรฃo de contra ordenaรงรตes e tambรฉm a organizaรงรฃo de processos de expulsรฃo coerciva do nosso territรณrio.
Para alรฉm disso, cria a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras na PSP, ou seja, em bom rigor, coloca-se a PSP a fazer o trabalho do extinto SEF, mas a um custo reduzido.
A pergunta que se coloca รฉ, se nรฃo hรก candidatos para a PSP, se nรฃo hรก atratividade que os seduza, porque as remuneraรงรตes sรฃo baixas e as condiรงรตes de trabalho cada vez mais dรฉbeis, como pretendem dar mais este passo?
Serรก preciso “fazer um desenho”, para que os responsรกveis consigam perceber que profissionais da PSP sรฃo, estรฃo e superam e apenas precisam de valorizaรงรฃo, dignificaรงรฃo e recursos?
๐‚๐Œ 05.06.2024
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