A Instituição Polícia de Segurança Pública, devido a fatores internos e externos, foi sofrendo ao longo dos anos, alterações no seu funcionamento, resultando daí
organogramas hierarquizados disfuncionais, em parte e também devido à escassez de altruísmo de quem a vem dirigindo/comandando.
Neste contexto é perceptível a necessidade de uma humanização na Instituição, e esta deverá refletir-se nos mais diversos patamares de serviço. Uma atitude a ser sustentada por procedimentos como a sensatez, boa-fé e flexibilidade.
Na PSP, como noutras estruturas e em mecanismos de ordem social, muitas das quezílias e adversidades são provocadas pela dificuldade ou ausência de comunicação, limitações de comando, invocação da hierarquia e de poder, o que culmina muitas vezes em desrespeito aos direitos dos profissionais.
É premente uma reflexão e alteração deste paradigma, é urgente que comportamentos desconformes deixem de ser uma realidade por parte de quem “rege”. É vital que os profissionais da PSP sejam tratados com a dignidade que merecem, como pessoas com família e vida pessoal, para além da profissional.
Deram-se passos, mas não podemos voltar atrás.
Exclusivo 𝑪𝑴 28.08.2024
𝑷𝒂𝒖𝒍𝒐 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐𝒔
Presidente ASPP/PSP