A problemática da saúde e o respetivo apoio à doença dos profissionais da PSP, é, sem dúvida, uma das matérias de enorme importância para a ASPP/PSP.
Como facilmente perceberão, estes, fruto das circunstâncias da sua atividade, como o risco, penosidade, trabalho noturno, turnos, etc, apresentam um conjunto de problemas de saúde, os quais resultam dessas mesmas especificidades.
No decurso dos anos e também por força de ausência de legislação específica sobre higiene, segurança e saúde no trabalho, aliado ao cada vez maior desgaste [ também por ausência de legislação sobre desgaste rápido ], os elementos apresentam mazelas e danos, quer físicos, quer psicológicos, que com a idade vão surgindo.
Em paralelo a esta realidade doentia, os sucessivos governos têm processado a alterações legislativas no pior sentido, quer seja pela existência de 14 mensalidades de pagamento de SAD-PSP, quando só se pode “comportar” doenças em 12 meses, quer com o aumento da comparticipação para 3.5%, quer com a penalização nas incapacidades permanentes após acidentes de serviço, quer com a inexistência de convenções médicas em muitas partes do país, ou também por uma tabela em muitos casos desajustada à realidade.
É esta a proteção a quem está na primeira linha?
𝑷𝒂𝒖𝒍𝒐 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐𝒔, 𝒑𝒓𝒆𝒔𝒊𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑨𝑺𝑷𝑷/𝑷𝑺𝑷