A ASPP/PSP enviou um pedido ao Ministério da administração interna para o fornecimento de máscaras sociais reutilizáveis para todos os polícias. Este é um equipamento que será nos próximos tempos imprescindível ao exercício da missão. E por isso não devem ser os polícias a custear este equipamento. Deve sim ser um acessório que deverá fazer parte do equipamento a ser fornecido pela polícia.
Depois de terminar o Estado de emergência, é mais do que provável o aumento do trabalho policial. Não só em quantidade, mas em complexidade e risco. A título de exemplo temos as alterações de ordem pública que levou no decorrer desta semana ao esfaqueamento de um polícia e ao apedrejamento de outros. E oficialmente ainda nem terminou o Estado de emergência.
Apesar da maioria dos deputados não nos reconhecerem o risco, seja com ou sem pandemia, a verdade é que os polícias estão sempre na linha da frente. Enquanto à maioria dos cidadãos se pede para se refugiar dos problemas e bem, aos polícias pede-se que os vão resolver seja em que situação for. E tem sido este “pormenor” que os governos têm esquecido.
Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues no jornal Correio da Manhã