Dia 30 de janeiro realizar-se-ão eleições legislativas.
A participação ativa dos cidadãos não é só um exercício cívico, deverá ser um dever.
As eleições de dia 30, para além de consagrarem o quadro de representação parlamentar, irão determinar, não só as políticas para a área da segurança, mas para a saúde, educação, justiça, política fiscal, estado social, papel do estado, crescimento económico, entre outras. E será nesta análise, se me permitem, que o voto deverá ocorrer.
Isto porque os polícias são cidadãos e sofrem também os demais impactos nas suas vidas, veja-se a título de exemplo, como o recente e baixo valor da compensação pelo risco, em alguns casos, se traduziu em perda líquida de rendimento mensal.
Registe-se a pouca relevância dada aos problemas de segurança interna e aos profissionais da polícia, no debate das ideias e na campanha eleitoral, aliás, apenas uma audição nos foi solicitada, enquanto sindicato mais representativo da PSP, registe-se ainda a superficialidade e oportunismo bacoco como alguns aproveitam as questões da segurança para fazer politiquice.
A intervenção dos partidos políticos deve ser séria e assumida, não só, mas também na altura das eleições e não só com ideias soltas e populistas.
Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos no jornal Correio da Manhã