Sucedem-se ocorrências policiais com polícias que continuam a trabalhar isolados, quer seja no interior de esquadras, quer seja no exterior e em turnos noturnos.
A hostilidade no comportamento, por parte de alguns cidadãos, tem tido uma escalada de intensidade, o que associado ao sentimento de impunidade e ainda sabendo desta fragilidade, tudo se agudiza. E não, o problema não é a exposição desta fragilidade, mas sim a existência da mesma, ou seja, é inconcebível a normalização do escalamento de polícias isolados, algo que ocorre com bastante regularidade, sendo que muitos comandantes informam que podem fazê-lo e que irão continuar a fazê-lo.
A 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 tem conhecimento de esquadras onde já nem tão pouco é escalado apoio a instalações, outras, onde existindo esse escalamento, o polícia escalado é utilizado para entregar expediente e outros serviços, inclusive reforço a tribunais, mas sempre com repercussões que se traduzem no isolamento quer do graduado de serviço, quer do elemento que deixa essa missão encetando outras, mas isolado. Ou seja, a componente segurança dos polícias é quase sempre secundarizada, e os comandantes assim o assumem.
A componente “segurança dos polícias” tem de ser acautelada efetivamente pela mão do Diretor Nacional, não colocando essa competência de decisão nos Comandantes de Esquadra/Divisão.
A 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 solicitou à Direção Nacional da PSP que se promovam indicações claras que traduzam o cumprimento do Despacho 6GDN2008, para que esta normalização não vigore.