Ao longo dos 𝟏𝟓𝟒 𝐚𝐧𝐨𝐬 de existência, a Polícia de Segurança Pública evoluiu em várias direções e adaptou-se a novas realidades.
Atualmente, em termos de saúde, abrangida por um regime denominado convergente, por isso mais próximo, mais semelhante ao regime geral, seria de esperar que alguns procedimentos ainda instituídos pudessem evoluir também para uma vertente mais civilista, mais flexível, sem retirar dignidade à imagem da PSP.
A presença de um polícia numa junta médica, tratando-se de uma questão muito específica é técnica, científica, médica. A exigência do uso de um uniforme policial (uniforme de representação) em tal ato, traduz algo desajustado à natureza do ato e da realidade dos dias de hoje.
O uso de uniforme nesta situação reveste-se de um tratamento diferenciador perante elementos não policiais como a equipa médica
Não defendemos ofensas à imagem da PSP, mas apenas que a atual obrigação não é um acréscimo de valor à imagem da PSP, nem ao evento, ademais, consideramos não colocar em causa a hierarquia e os princípios da PSP, podendo, aliás, esta proposta evitar situações de constrangimentos e dificuldades aos polícias que numa situação já difícil, têm de se deslocar e preparar para se apresentarem uniformizados.
A presente exigência do uso de uniforme de representação deverá descontinuada — é esta a proposta da 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 à DNPSP.