Nestes últimos dias celebraram-se duas datas importantes e determinantes para os polícias, o 21 de Abril (Secos e Molhados) e o 25 de Abril (Dia da Liberdade), datas obviamente diferentes, com dimensões, contextos e enquadramentos diferentes, mas com um denominador comum, datas que permitiram avanços e progressos evidentes na sociedade portuguesa e particularmente na PSP.
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) não deixou, como nos anos anteriores, de dar a importância a estas duas datas, desde logo, porque não fazê-lo, seria ignorar a origem da liberdade, também sindical, e dos avanços sentidos com a mesma.
Não deixamos de salientar, no entanto, as restrições que de forma antidemocrática persistem, principalmente no que diz respeito ao recurso à greve, que se mantém impossibilitada por força da Lei Sindical da PSP, algo que deveria ser alterado, desde logo, para se cumprir a democracia, para se respeitar a maturidade dos polícias e para que a negociação coletiva não seja uma constante “farsa”.
Essa discussão pelo direito à greve, será algo do qual não abdicaremos, pois apenas assim, estará a ação sindical com os instrumentos necessários, justos e equilibrados.
Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, no jornal “Correio da Manhã”. 26.04.2023.