No dia em que esta crónica é publicada, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) realiza uma reunião da sua Direção, na Escola Prática da Polícia, onde promoverá, após a reunião, uma concentração junto ao local onde se formam os seus agentes e chefes.
Esta reunião servirá para discutir e agendar formas de protesto, como reação legítima à prática governativa e estado da situação na PSP.
Não necessito de indicar as reivindicações que estão em causa, pois essas têm sido constantemente divulgadas, mas sinto a necessidade de elucidar os polícias, para que se envolvam nas formas de luta encontradas, como forma de dar corpo à insatisfação que grassa.
O ministro da administração interna recentemente na comunicação social, em resposta aos jornalistas, referiu que os polícias estariam mobilizados e motivados para a JMJ e o diretor da PSP, tem dado a entender que a JMJ vai correr bem, a todo o custo. Soa a provocação.
Mas espero que corra tudo bem, no entanto, a JMJ passará e os polícias cá continuarão com os problemas de sempre.
Era isto que vos queria dizer…
Crónicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Santos, no jornal “Correio da Manhã”. 07.06.2023.