A PSP continua num “marasmo” e os seus profissionais sentem na pele dificuldades, constrangimentos e a suspensão de direitos.
A instituição está a responder a um sem-número de missões e incumbências, muitas de outros atores sociais, fazendo-o com parcos recursos e capacitações, fruto de políticas incompetentes e irrealistas dos sucessivos governos.
Desconhecerá o prezado leitor que os polícias, em razão do seu estatuto profissional, estão “presos” à ‘disponibilidade permanente’, compreensível face à missão pública que desempenham.
Têm a obrigatoriedade de comparência e permanência no seu posto para além do período normal de trabalho, impedindo-os que se eximam a desempenhar qualquer serviço, desde que compatível com a sua categoria profissional.
Contudo, face à “morte lenta” em que se encontra a PSP e ao grau de complexidade das respostas em serviço público, os polícias já não estão “presos”, mas “sequestrados”, não no seu “habitat natural”, mas em “casa alheia”, efetuando trabalho privado pouco compatível com a sua condição.
Isto, porque há quem se comprometa sem se importar com os recursos (in)existentes, optando por, de forma servil, cortar folgas, mostrando falta de valores e de coragem em assumir o que não há. Medo de exporem a realidade.
“𝑄𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑖𝑛𝑗𝑢𝑠𝑡𝑖𝑐̧𝑎 𝑠𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎 𝑎 𝑙𝑒𝑖, 𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒̂𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑢𝑚 𝑑𝑒𝑣𝑒𝑟”
𝑷𝒂𝒖𝒍𝒐 𝑺𝒂𝒏𝒕𝒐𝒔, presidente 𝑨𝑺𝑷𝑷/𝑷𝑺𝑷
𝐂𝐌 11.09.2024