A 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐒𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐥 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐢𝐬𝐬𝐢𝐨𝐧𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐚 𝐏𝐨𝐥𝐢̄𝐜𝐢𝐚 (𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏) endereçou ontem um ofício ao Exmo. Senhor Diretor Nacional da PSP, denunciando a “problemática” remunerados – Serviços extra, realizados pelos polícias nas suas horas de folga, prestados a entidades que os requisitam diretamente à PSP.
O motivo da denúncia prende-se com a prática reiterada e abusiva que os senhores comandantes utilizam no escalamento dos polícias, para os serviços
remunerados, com elevado impacto na vida particular destes. Atualmente é regra o “corte” sistemático dos dias de folga dos profissionais para fazerem face a todo e qualquer tipo destes serviços.
Situação de conhecimento público, e que, pese embora a 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏, por diversas vezes, tenha alertado para esse fato não houve até à presente data qualquer resposta para a minimizar ou resolver. Ao invés, os Comandos socorrem-se de despachos de exceção, sem qualquer critério e/ou “bom senso”.
Acontece também que estes despachos de exceção são, muitas vezes, emitidos em prazos que não permitem aos polícias organizarem a sua vida pessoal/familiar, apenas e só por “capricho” dos Comandantes, pois, esses despachos muitas vezes, não são executados. Contudo, só o fato de serem emitidos e de não serem executados, têm como efeito imediato prejuízos na vida/esfera privada dos polícias.
A 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 fez questão de mostrar todo o seu lamento ao Exmo. Senhor Diretor Nacional da PSP, por em pleno século XXI, existir a necessidade de apelar a que se respeite um direito há muito conquistado pelos trabalhadores. Algo lamentável e surreal.
A 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 solicitou ao Exmo Senhor Diretor, para que ponha termo, de uma vez por todas, à emissão de despachos de exceção “caprichosos”, determinando aos Senhores Comandantes que apenas emitam despachos, somente em caso de exceção e que tenham a coragem de quando não existirem condições para a realização de eventos, assim o determinem, para não colocar em primeira linha o evento em detrimento da vida do polícia.
A 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏 espera e acredita que o Exmo Senhor Diretor, terá certamente em atenção o respeito pela dignidade dos polícias enquanto seres humanos e cidadãos.
A Direção da 𝐀𝐒𝐏𝐏/𝐏𝐒𝐏