Não é aceitável que o Governo não avance já para resolver problemas.
Durante os últimos quatro anos de mandato, no que diz respeito ao governo em geral e ao Primeiro-Ministro em particular, especificamente sobre a
PSP, limitaram-se a prometer e projetar para o futuro soluções para os problemas da instituição PSP.
Agora que o mesmo Primeiro-Ministro e o mesmo Ministro da Administração Interna tomarão posse, já não há argumentos minimamente
racionais para não concretizar o que foi prometido durante quatro anos.
Nem é aceitável que o governo continue a não devolver aos polícias o que lhes foi retirado indevidamente, durante mais de nove anos, e de acordo
com a decisão do Supremo Tribunal Administrativo.
Como nem se pode imaginar que o governo continue a deixar envelhecer a Policia de segurança pública, colocando em causa a sua principal missão.
Como não há justificação para continuar a não implementar o Subsídio de Risco.
Em suma, o governo não tem agora argumento algum para não avançar desde já com a resolução dos nossos principais problemas. Agora, terá de ser mesmo a valer. Caso contrário, pode ter a certeza que contará com uma forte contestação por parte dos polícias. Até porque, hoje como nunca, a instituição PSP está sob grandes sentimentos de instabilidade e desmotivação.
Cronicas assinadas pelo presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues no jornal Correio da Manhã