Governo o foco, polícias os visados
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Sempre que iniciam ou reiniciam processos negociais, emerge um "nervosismo miúdo" de estruturas sindicais de menor expressão. Uma compreensível falta de experiência aliada a um incompreensível "timing" para ter visibilidade, capitalizar associados e assim manter a imprescindível representatividade. Comportamento em nada positivo para a negociação e que dificulta o trabalho às maiores e mais experientes.
Longe vão os tempos em que os governos estrategicamente usavam estes "intervenientes acidentais" em seu benefício. Hoje, eles mesmos agem naturalmente, favorecendo a autoridade que dirige e administra o país. Um "déjà vu" de inverdades, convites mal-intencionados e denúncias por ausência de resposta, comunicados e protestos reagindo a reuniões de outros, tentativas de rotulagem e colagem a estes e àqueles, ataques e ofensas ao caráter e dignidade de terceiros e mudanças constantes de opinião e posição são algumas das "más condutas". Diz-me quem sabe: "se foram criadas com o intuito de dividir e extinguir a ASPP, esperavas o quê?".
Continuaremos na luta, de forma séria e persistente por todos os polícias! Mesmo pelos mais desatentos que, inconscientemente, se associam aos divisionistas reforçando o governo.