
Imprescindível continuar
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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) há muito vem dando conta do estado deplorável em que a Polícia de Segurança Pública se encontra. Como exemplo:
- Concursos por preencher - Pré-aposentação atropelada há 10 anos - Despachos de exceção e corte constante de folgas - Exaustão e “burnout” dos profissionais nas esquadras e nos aeroportos são uma realidade - Recurso a policiamento privado em regime obrigatório - Gestão sem recursos humanos.
Ainda...
- Componente salarial que se impunha e impõe valorizar ainda não o foi - Suplementos não são revistos desde 2009 - Reestruturação da PSP por fazer - Mobilidade interna é um entrave à atratividade.
Face ao quadro acima exposto, percebe-se uma insatisfação generalizada nos profissionais, inclusive por parte de quem gere a Instituição, uma incapacidade de respostas com os recursos existentes.
A ASPP/PSP assinou um acordo com o Governo, em julho de 2024, que proporciona a oportunidade inadiável de criar as respostas a dar, a estes problemas. Até ao momento e, apesar de os serviços da PSP se encontrarem moribundos e os profissionais saturados, o atual Governo não deu, nem dá, sinais de ação.
A ASPP/PSP (os sindicatos) têm como ferramentas de intervenção/ação, a negociação, a denúncia, mas também a pressão por diversas formas de reivindicação/manifestação.
A ASPP/PSP esteve e está disponível para negociar, mas também disponível para criar as condições para os profissionais demonstrarem a sua indignação.
A ASPP/PSP diante a realidade em que se encontra a Polícia de Segurança Pública e quotidiano da mesma, apela ao Governo, através da Sra. Ministra da Administração Interna (MAI), para que, com a maior brevidade, reúna com os Sindicatos da PSP, no sentido de retomar as negociações que iniciaram em janeiro de 2025, isto com o intuito de cumprir o acordo assinado em julho de 2024, promotor dessas negociações.
A Direção da ASPP/PSP