A vil arte do ataque

A vil arte do ataque

Um dos avanços civilizacionais fundamentais no campo dos direitos dos trabalhadores foi o direito ao descanso: diário, semanal e às férias. 

Períodos que pressupõe, entre outros benefícios, o restabelecimento físico e psicológico do trabalhador para encarar novos dias de trabalho com motivação, para alcançar os seus objetivos e os da entidade empregadora. 

Na PSP, também aqui os avanços parecem tardar, não só no campo das normas legais, mas principalmente na cultura de gestão, uma vez que, tanto nas folgas como nas férias, os direitos dos polícias são sempre desvalorizados face às necessidades do serviço, as quais se multiplicam por incompetência dos sucessivos governos, que não investiram o expectável face às necessidades. 

Tudo se complica quando quem dirige a Instituição encara essa necessidade de serviço com extremo rigor e afinco, observando tranquilamente os atropelos aos direitos dos polícias. E mais grave, promovendo ele mesmo regras mais ambiciosas que a própria Lei Geral na arte do ataque aos direitos destes profissionais.

Torna-se questionável o constante desequilíbrio entre direitos e deveres dos polícias e, face ao desamparo de quem os deveria amparar, resta a luta de quem efetivamente os representa.

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