Insciências

Insciências

Meses após o acordo de julho de 2024, entre o governo, a ASPP/PSP e outros. Um acordo difícil devido à intransigência do governo, mas que corrigiu o valor de um suplemento, deixando expectativas para a retoma em janeiro de 2025 das negociações dele resultante, fomos "brindados" com ações deploráveis e ingénuas.

Sempre defendi que a ação sindical deve ser guiada pelo pragmatismo e realismo, focada nos interesses dos polícias com responsabilidade e seriedade. Apesar das críticas sobre o valor garantido ("migalhas", para uns, valor relevante para outros), o resultado foi visto como oportunidade para iniciar a resolução de problemas estruturais complexos. 

A ASPP/PSP abandonou as negociações após a sua retoma por o governo não honrar o compromisso. Os outros intervenientes (sindicatos) por lá se mantêm. Alguns, demonstrando incoerência no discurso: 

Contradizem-se sobre se a negociação atual é independente ou condicionada pelo acordo;

Caem na estratégia do governo de adicionar novos temas para justificar o incumprimento; 

Focam-se em debates internos irrelevantes (quem é o 'maior sindicato' e, pasmem-se, lugar que lhes deve ser atribuído para se sentar).

Ao ponto de considerarem que o 'pó' (situação atual) é mais espesso que 'migalhas'
(proposta anterior). Quanto a isso, a ciência encarregar-se-á de o desmentir...

Boas Festas.

Paulo Santos 
Presidente ASPP/PSP

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