Previna-se!

Previna-se!

O país conheceu recentemente um trágico episódio do qual adveio a morte de dezasseis pessoas e dezenas de feridos, muitos com gravidade. Desde já o meu profundo pesar às famílias enlutadas e votos de rápidas melhoras aos sobreviventes.

Contrariamente à postura de algumas "figuras da nossa praça", neste acontecimento que envolveu deceção, mágoa e dor, não me perderei em narrativas hipócritas que promovem a atos simbólicos para dissimular eventuais responsabilidades, nem em manobras habilidosas com intuito de dividendos políticos. 

Na PSP a realidade é análoga. Alertamos reiteradamente os sucessivos governos, partidos políticos, DN/PSP e autarcas, para os problemas e constrangimentos, para as necessidades e desmotivação dos profissionais, sem que tais alertas sejam acatados por quem nos gere e governa.

A instituição está moribunda, os polícias com expetativas baixíssimas. Urgem respostas e medidas que não permitam o agravamento desses problemas e que estruturalmente deem início à resolução de outros. Isto de forma séria e com os interlocutores certos.

Deixo uma nota para reflexão: num país onde é frequente a "desgraça bater à porta" e "a 'má gerência' morrer solteira" - até quando os responsáveis continuarão a optar por ignorar os apelos e os alertas?

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